"Dentro de mim existem dois cães: um deles é cruel e mau, o outro muito bom e dócil. Estão sempre a lutar.
Quando então lhe perguntaram qual dos cães ganharia a luta, o sábio índio parou, reflectiu e respondeu:
Aqui vai:
Deixa a tua mente fazer associações livres.
Reconhece a dor.
Desliga o piloto automático.
Faz perguntas.
Interiormente, permite-te.
Observa. Empatiza. Não julgues.
Relembra & Recapitula.
Conta histórias.
Reserva tempo para pensar e sonhar acordad@.
Ouve radicalmente.
Dá-te a liberdade de não acertar.
Atenta às resistências.
Deixa a tua mente improvisar.
Pensa alto. Lê alto.
Nunca pares de aprender.
Ocupa-te com a arte, a natureza, as crianças.
Rodeia-te de pessoas com sentimentos.
Reconhece a finitude.
Responsabiliza-te pelas tuas obsessões.
Testa as tuas ideias.
Não pares até teres alguma ideia.
Segue os teus impulsos.
Diz a verdade. A vida é demasiado curta para mentir.
Here goes:
Let your mind make free associations.
Acknowledge pain.
Turn off the automatic pilot.
Ask questions.
Give yourself inner permissions.
Observe. Empathize. Don't pass judgments.
Remember & Recapitulate.
Tell stories.
Take time to think & daydream.
Listen radically.
Give yourself the freedom to do it "wrong".
Steal from everyone.
Don't run away from resistances.
Improvise in your mind.
Think out loud. Read out loud.
Never stop learning.
Spend time with art, nature, children.
Surround yourself with people who have feelings.
Acknowledge mortality.
Take responsability for your obsessions.
Test your ideas.
Don't stop until you come up with something.
Follow your impulses.
Tell the truth. Life is too short to lie.
Judith Weston, The Film Director’s Intuition, 2003.
o de sermos inadequados.
O nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora.
Perguntamo-nos:
Quem sou eu para ser Brilhante, Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso?
Na realidade, quem és tu para o não ser?
És filho do Universo.
Se te fizeres pequeno não ajudas o mundo.
Não há mérito em te encolheres, para que os outros não se sintam inseguros quando estão à tua beira.
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está em todos nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazerem o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo, a nossa presença, automaticamente, liberta os outros.
atribuído a Nelson Mandela
– our soul, our being, our only self.
In shame, and fear and pain have we walked the long, and rough and tortuous path of Good and Evil which you have appointed us at the dawn of Time.
The Great Nostalgia urged our feet, and Faith sustained our hearts, and now has Understanding lifted our burdens, bound up our wounds, and brought us back into your holy presence naked of Good and Evil, Life and Death; naked of all illusions of Duality; naked of every self except your all-embracing Self.
With no fig-leaves to hide our nakedness
we stand before you
unashamed,
illumined,
unafraid.
Behold, we are unified.
Behold, we have overcome.
------------
Aqui estamos Senhor – nossa alma, nossa vida, nosso único ser.
Em vergonha e medo e dor trilhámos o longo e árduo e sinuoso caminho do Bem e do Mal, que nos designaste no amanhecer do tempo.
A Grande Nostalgia apressava os nossos passos e a Fé sustinha os nossos corações, e agora o Conhecimento aliviou os nossos fardos, ligou as nossas feridas, e reconduziu-nos à tua divina presença, despidos de Bem e Mal, Vida e Morte, despidos de toda ilusão de Dualidade; despidos de todo ser excepto o teu Ser que tudo abarca.
Sem folhas de figueira a esconder a nossa nudez
estamos perante ti
sem vergonha,
iluminados,
sem medo.
Vê, estamos unificados.
Speak not, lie hidden, and conceal
The way you dream, the things you feel.
Deep in your spirit let them rise
Akin to stars in crystal skies
That set before the night is blurred -
Delight in them, and speak no word.
How can your heart expression find?
How should another know your mind?
Can he discern what quickens you?
A thought once uttered is untrue.
Dimmed is the fountainhead when stirred -
Drink at its source, and speak no word.
Live in your inner self alone;
Within your soul a world has grown.
The magic of veiled thoughts that might
Be blinded by the outer light
Drowned in the noise of day, unheard -
Take in their song, and speak no word!
by Fedor Tyutchev
translated by Vladimir Nabokov
You pray in vain when you address yourselves to any other gods but your very selves.
For in you is the power to attract, as in you is the power to repel.
And in you are the things you would attract as in you are the things you would repel.
(Orais em vão quando vos dirigis a outro deus que não o vosso ser.
Pois em vós está o poder de atrair, assim como em vós está o poder de repelir.
E em vós estão as coisas que ireis atrair, assim como em vós estão as coisas que ireis repelir.)
E vieram dizer-nos que não havia jantar.
Como se não houvesse outras fomes e outros alimentos.
Como se a cidade não nos servisse o seu pão de nuvens.
Não, hoteleiro, nosso repasto é interior
e só pretendemos a mesa.
Comeríamos a mesa, se no-lo ordenassem as Escrituras.
Tudo se come, tudo se comunica,
tudo, no coração, é ceia.
Carlos Drummond de Andrade, in Claro Enigma, 1951.
Não me interessa o que fazes na vida. Quero saber o que anseias, e se te atreves a sonhar alcançar o desejo do teu coração.
Não me interessa que idade tens. Quero saber se arriscas fazer figuras tolas por amor, pelo teu sonho, pela aventura de se estar vivo.
Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com a tua lua. Quero saber se tocaste o centro da tua própria dor, se as traições da vida te abriram ou se secaste e te fechaste com medo de outros sofrimentos! Quero saber se consegues sentar-te com a dor, minha ou tua, sem te mexeres para a esconder, disfarçar ou compor.
Quero saber se consegues estar em alegria, minha ou tua, se consegues dançar loucamente e deixar que o êxtase te encha até às pontas dos pés e das mãos sem nos advertires para termos cuidado, sermos realistas, ou nos relembrares as limitações de se ser humano.
Não me interessa se a história que me contas é verdadeira. Quero saber se consegues desapontar outra pessoa para seres fiel a ti; se consegues suportar a acusação de traição e não atraiçoares a tua própria alma; se consegues estar sem amarras e mereceres, por isso, confiança.
Quero saber se consegues ver beleza todos os dias, mesmo quando o que vês não é bonito, e se consegues alimentar a tua própria vida da sua presença.
Quero saber se consegues viver com o fracasso, teu e meu, e mesmo assim erguer-te à beira do lago e gritar “Sim!” à prata da lua cheia.
Não me interessa saber onde vives nem quanto dinheiro tens. Quero saber se depois de uma noite de dor e desespero, em exaustão, a doer até aos ossos, consegues levantar-te e fazer o que é preciso para alimentar as crianças.
Não me interessa quem tu conheces, nem como chegaste aqui. Quero saber se ficarás comigo no centro do fogo sem recuar.
Não me interessa onde ou o quê ou com quem estudaste. Quero saber o que te sustém, por dentro, quando tudo o mais desaba à tua volta.
Quero saber se consegues estar só contigo e se gostas verdadeiramente da companhia que és nos momentos vazios.
The Invitation, Oriah Mountain Dreamer, 1999.For most of us, there is only the unattended
Moment, the moment in and out of time,
The distraction fit, lost in a shaft of sunlight,
The wild thyme unseen, or the winter lightning,
Or the waterfall, or music heard so deeply
That it is not heard at all, but you are the music
While the music lasts. These are only hints and guesses,
Hints followed by guesses; and the rest
Is prayer, observance, discipline, thought and action.
The hint half guessed, the gift half understood, is Incarnation.
[Para a maior parte de nós, existe apenas o inesperado
Momento, o momento dentro e fora do tempo,
A distracção justa, perdida num feixe de luz solar,
O tomilho bravio adivinhado, ou o relâmpago invernil,
Ou a queda de água, ou música ouvida tão atentamente,
que deixa de ser escutada, mas tu és a música,
Enquanto a música continua. São apenas palpites e suposições,
Palpites seguidos de suposições; tudo o resto
É oração, observância, disciplina, pensamento e acção.
O palpite semi-adivinhado, o presente semi-compreendido, é Incarnação.]
T.S. Eliot, "The Dry Salvages," in Four Quartets, 1941.
Uma folha amarela na vossa árvore da vida é apenas uma folha à qual falta Amor.
Não culpeis a folha amarela.
Um ramo ressequido é apenas um ramo faminto de Amor.
Não culpeis o ramo ressequido.
Um fruto podre é somente um fruto que foi amamentado com ódio.
Não culpeis o fruto podre.
Culpai antes o vosso coração cego e egoísta que repartiu a seiva da vida por uns poucos e a negou a muitos, negando-a assim a si mesmo.
Faz o que sabes.
Faz o que tens de fazer.
Faz o que for preciso.
Reza um terço.
Beija uma pedra.
Curva-te para o Oriente.
Entoa um cântico.
Balança um pêndulo.
Testa um músculo.
Ou escreve um livro.
Faz o que for preciso .
Cada um de vocês tem a sua própria interpretação. Cada um de vocês Me entendeu - Me criou - à sua própria maneira.
Para alguns sou um homem. Para alguns sou uma mulher. Para alguns sou ambos.
Para alguns, não sou nem uma coisa nem outra.
Para alguns de vocês sou energia pura.
Para alguns, o sentimento supremo, a que chamam amor.
E alguns de vocês não fazem ideia do que Eu sou.
Sabem simplesmente que EU SOU.
E assim é.
EU SOU.
Sou o vento que vos roça os cabelos. Sou o Sol que vos aquece o corpo. Sou a chuva que vos dança no rosto. Sou o aroma das flores no ar e sou as flores que exalam a sua fragrância.
Sou o ar que transporta essa fragrância.
Sou o princípio do vosso primeiro pensamento.
Sou o fim do último.
Sou a ideia que iluminou o vosso momento mais sublime.
Sou a glória da sua realização.
Sou o sentimento que alimentou a coisa mais amorosa que jamais fizeram.
Sou a parte de vós que anseia por esse sentimento repetidamente.
(in Conversas com Deus 2, Neale Donald Walsh)
É simples.
As pessoas não devem seguir os seus sonhos para serem mais felizes. Nem para se tornarem completas.
Nem para evitarem as frustrações ou corrigirem o medo.
As pessoas devem seguir os seus sonhos por uma única razão.
Todo o ser humano vem à terra com uma missão.
Mas, independentemente da missão particular de cada um, existe a missão da raça humana.
O motivo básico e inicial da presença dos homens na terra.
A capacidade de exporem a vossa alma.
A capacidade de levar o divino à matéria, entrecruzar os mundos com energias penetrantes.
De cada vez que um homem expõe a sua alma, ele está a levar Deus à terra, a fazer o percurso sagrado.
E o percurso sagrado, a presença de Deus na terra, só se alcança fazendo a alma do homem brilhar.
E o que é que faz brilhar mais a alma de um homem do que o seu sonho?
(in quem quiser saber q pergunte :)