30.12.08
29.12.08
No deserto
xx
Metade de mim cavalo de mim mesma eu te domino
Eu te debelo com espora e rédea
Para que não te percas nas cidades mortas
Para que não te percas
Nem nos comércios de Babilónia
Nem nos ritos sangrentos de Nínive
Eu aponto o teu nariz para o deserto limpo
Para o perfume limpo do deserto
Para a sua solidão de extremo a extremo
Por isso te debelo te combato te domino
E o freio te corta a espora te fere a rédea te retém
Para poder soltar-te livre no deserto
Onde não somos nós dois mas só um mesmo
No deserto limpo com seu perfume de astros
Na grande claridade limpa do deserto
No espaço interior de cada poema
Luz e fogo perdidos mas tão perto
Onde não somos nós dois mas só um mesmo
Sophia, Dual
Metade de mim cavalo de mim mesma eu te domino
Eu te debelo com espora e rédea
Para que não te percas nas cidades mortas
Para que não te percas
Nem nos comércios de Babilónia
Nem nos ritos sangrentos de Nínive
Eu aponto o teu nariz para o deserto limpo
Para o perfume limpo do deserto
Para a sua solidão de extremo a extremo
Por isso te debelo te combato te domino
E o freio te corta a espora te fere a rédea te retém
Para poder soltar-te livre no deserto
Onde não somos nós dois mas só um mesmo
No deserto limpo com seu perfume de astros
Na grande claridade limpa do deserto
No espaço interior de cada poema
Luz e fogo perdidos mas tão perto
Onde não somos nós dois mas só um mesmo
Sophia, Dual
26.12.08
11.12.08
4.11.08
1.10.08
29.9.08
Tatuagens
youtube
Em cada gesto perdido
Tu és igual a mim
Em cada ferida que sara
Escondida do mundo
Eu sou igual a ti
Fazes pintura de guerra
Que eu não sei apagar
Pintas o sol da cor da terra
E a lua da cor do mar
Em cada grito da alma
Eu sou igual a ti
De cada vez que um olhar
Te alucina e te prende
Tu és igual a mim
Fazes pinturas de sonhos
Pintas o sol na minha mão
E és mistura de vento e lama
Entre os luares perdidos no chão
Em cada noite sem rumo
Tu és igual a mim
De cada vez que procuro
Preciso um abrigo
Eu sou igual a ti
Faço pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
E pinto a lua da cor da terra
E o sol da cor do mar
Em cada grito afundado
Eu sou igual a ti
De cada vez que a tremura
Desata o desejo
Tu és igual a mim
Faço pinturas de sonhos
E pinto a lua na tua mão
Misturo o vento e a lama
Piso os luares perdidos no chão
Mafalda Veiga
Em cada gesto perdido
Tu és igual a mim
Em cada ferida que sara
Escondida do mundo
Eu sou igual a ti
Fazes pintura de guerra
Que eu não sei apagar
Pintas o sol da cor da terra
E a lua da cor do mar
Em cada grito da alma
Eu sou igual a ti
De cada vez que um olhar
Te alucina e te prende
Tu és igual a mim
Fazes pinturas de sonhos
Pintas o sol na minha mão
E és mistura de vento e lama
Entre os luares perdidos no chão
Em cada noite sem rumo
Tu és igual a mim
De cada vez que procuro
Preciso um abrigo
Eu sou igual a ti
Faço pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
E pinto a lua da cor da terra
E o sol da cor do mar
Em cada grito afundado
Eu sou igual a ti
De cada vez que a tremura
Desata o desejo
Tu és igual a mim
Faço pinturas de sonhos
E pinto a lua na tua mão
Misturo o vento e a lama
Piso os luares perdidos no chão
Mafalda Veiga
22.9.08
Tradição
é a passagem do fogo, não a veneração das cinzas.
Gustav Mahler
em http://www.rodobalho.com/
Gustav Mahler
em http://www.rodobalho.com/
6.9.08
27.8.08
6.8.08
Throw it away
I think about the life I live
A figure made of clay
And I think about the things I lost
The things I gave away
When I'm in a certain mood
I search the halls and, look,
One night I found these magic words
In a magic book
Throw it away, throw it away
Give your love, live your life
Each and every day
And keep your hand wide open
Let the sun shine through
Cause you can never lose a thing
If it belongs to you
There's a hand that rocks the cradle
And a hand to help us stand
With a gentle kind of motion
As it moves across the land
And hands unclenched and opened
Gifts of life and love it brings
So keep your hand wide open
If you're needing anything
Throw it away
Throw it away
Give your love, live your life
Each and every day
And keep your hand wide open
Let the sun shine through
Cause you can never lose a thing
If it belongs to you
There's a natural obligation
To what we own and claim
Possessing and belonging to
Acknowledging a name
So keep your hand wide open
If you're needing love today
Cause you can't lose it even if
You throw it all away
You can throw it away
You can throw it away
Give your life, live your love
Each and every day
And keep your hand wide open
Let the sun come through
Cause you can never lose a thing
If it belongs to you
Abbey Lincoln
19.3.08
20.1.08
8.1.08
If blood will flow when flesh and steel are one
Drying in the colour of the evening sun
Tomorrow's rain will wash the stains away
But something in our minds will always stay
Perhaps this final act was meant
To clinch a lifetime's argument
That nothing comes from violence
and nothing ever could
For all those born beneath an angry star
Lest we forget how fragile we are
Fragile - Sting, Fields of Gold
5.1.08
2.1.08
Coragem
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Pessoa
É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Pessoa
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