Ali, enfim familiar, toda revelada para ele, o homem a examinou. Ela não seria bonita, se uma pessoa não a amasse. Mas tinha a beleza que se vê quando se ama o que se vê. Toda mãe de filha feia devia prometer-lhe que ela seria bonita quando a sabedoria do amor esclarecesse um homem, pensou ele.
Clarice Lispector, Uma maçã no escuro, 1961.
8.4.11
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