28.11.13
10.10.13
23.9.13
Não deixes que
uma resposta errada te impeça de retomar a pergunta certa.
http://comicsthatsaysomething.quora.com/A-Day-at-the-Park?ref=fb
http://comicsthatsaysomething.quora.com/A-Day-at-the-Park?ref=fb
28.8.13
We cannot walk alone.
em "I have a Dream", Martin Luther King, 1963.
discurso: http://historywired.si.edu/detail.cfm?ID=501
discurso: http://historywired.si.edu/detail.cfm?ID=501
7.8.13
Lift
not the painted veil which those who live
Call
Life: though unreal shapes be pictured there,
And
it but mimic all we would believe
With
colours idly spread,--behind, lurk Fear
And
Hope, twin Destinies; who ever weave
Their
shadows, o'er the chasm, sightless and drear.
I
knew one who had lifted it--he sought,
For
his lost heart was tender, things to love,
But
found them not, alas! nor was there aught
The
world contains, the which he could approve.
Through
the unheeding many he did move,
A
splendour among shadows, a bright blot
Upon
this gloomy scene, a Spirit that strove
For
truth, and like the Preacher found it not.
P. B. Shelley
19.5.13
There are two ways of spreading light: to be the candle or the mirror that reflects it.
Edith Warton
em http://www.knowledgeoftoday.org/
Edith Warton
em http://www.knowledgeoftoday.org/
6.5.13
Eu, Mwanito, o Afinador de Silêncios
A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
- Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:
- Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.
- Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente.
Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.
em Jerusalém, Mia Couto
A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
- Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:
- Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.
- Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente.
Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.
em Jerusalém, Mia Couto
4.5.13
1.4.13
21.2.13
All Is Full of Love
ouvir
You'll be given love
You'll
be taken care of
You'll be given love
You have to trust it
Maybe not from the sources
You have poured yours
Maybe not from the directions
You are staring at
Trust your head around
It's all around you
All is full of love
All around you
All is full of love
You just aint receiving
All is full of love
Your phone is off the hook
All is full of love
Your doors are all shut
All is full of love!
All is full of love
You'll be given love
You have to trust it
Maybe not from the sources
You have poured yours
Maybe not from the directions
You are staring at
Trust your head around
It's all around you
All is full of love
All around you
All is full of love
You just aint receiving
All is full of love
Your phone is off the hook
All is full of love
Your doors are all shut
All is full of love!
All is full of love
Bjork, em Homogenic (1997).
14.2.13
Clementine
ouvir
Clementine was born not to be
Born not to love
Like you and me
No one has ever seen her cry
But hidden in her eyes
There's a whole wide see
Clementine walks around at night
Talks the moonlight into sleep
Wakes up slowly taking her time
She has no one to meet
No one wonders where she's from
If she has ever had someone of her own
She is just a part of the sea
A part of you and me
Clementine reads all day long
Carries the world of someone unknown
Finds her castle
Sits on her throne
Then she is not alone
Like you and me
No one has ever seen her cry
But hidden in her eyes
There's a whole wide see
Clementine walks around at night
Talks the moonlight into sleep
Wakes up slowly taking her time
She has no one to meet
No one wonders where she's from
If she has ever had someone of her own
She is just a part of the sea
A part of you and me
Clementine reads all day long
Carries the world of someone unknown
Finds her castle
Sits on her throne
Then she is not alone
Luísa Sobral, em The Cherry On My Cake
9.2.13
O Primeiro Homem
Era como uma árvore da terra nascida Confundindo com o ardor da terra a sua vida, E no vasto cantar das marés cheias Continuava o bater das suas veias. Criados à medida dos elementos A alma e os sentimentos Em si não eram tormentos Mas graves, grandes, vagos, Lagos Reflectindo o mundo, E o eco sem fundo Da ascensão da terra nos espaços Eram os impulsos do seu peito Florindo num ritmo perfeito Nos gestos dos seus braços. Sophia, Obra Poética I |
31.1.13
ouvir
Fools rush in where angels fear to tread
And so I come to you, my love, my heart above my head
Though I see the danger there
If there's a chance for me, then I don't care
Fools rush in where wise men never go
But wise men never fall in love, so how are they to know?
When we met I felt my life begin
So open up your heart and let this fool rush in
"Fools Rush In", escrita por Johnny Mercer and Rube Bloom,
Fools rush in where angels fear to tread
And so I come to you, my love, my heart above my head
Though I see the danger there
If there's a chance for me, then I don't care
Fools rush in where wise men never go
But wise men never fall in love, so how are they to know?
When we met I felt my life begin
So open up your heart and let this fool rush in
"Fools Rush In", escrita por Johnny Mercer and Rube Bloom,
18.1.13
[...] ainda não decidiram qual é o caminho correto e qual o errado. Primeiro, desejam receber as recompensas para depois seguirem o caminho. [...] Nem o solo que pisam toma sem dar. Primeiro dá vida às sementes, alimenta-as, renova a terra e fertiliza-as. Beijamos as Mãos que dão; Amamos as Mãos que sabem Receber.
O Livro do Conhecimento
14.1.13
A única segurança
para os que voam num planador é saber que o céu tem outras correntes invisíveis que esperam por eles. É uma questão de aprender a descobrir o que já ali se encontra.
em O Dom de Voar, Richard Bach
em O Dom de Voar, Richard Bach
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