20.2.19
as they say
ouvir
There was a time when life was in the air
Our innocence like perfume everywhere
We all listen to the autumn leaves
Tell us stories from the summer breeze
There was a time when we were princes in the snow
We went places that people just don't know
We had followed rivers to the seas
Listening to all that summer breeze
But all, all, all
We could all run away
But all, all, all
Only dreamers
as they say
Can you still feel it on your tongue
The taste of life
That'll will always keep us young
We are like the fruits among the trees
Growing with that same old summer breeze
But all, all, all
We could all run away
But all, all, all
Only dreamers
as they say
"Dreamers", Claire Denamur
5.2.19
As palavras
não significam nada se não forem recebidas como
um eco da vontade de quem as ouve
Agustina Bessa-Luís
um eco da vontade de quem as ouve
Agustina Bessa-Luís
4.2.19
...
beijam-se soluçam baixo e enfrentam a hostilidade noturna
É preciso encontrá-los. É indispensável descobri-los
Escutem cuidadosamente a todas as portas antes de bater
É possível que cantem
Mas defendam-se de entender a sua voz. Alguém que os escutou
deixou cair as armas e mergulhou nas mãos o rosto banhado de
lágrimas
...
“A invenção do amor”, Daniel Filipe
beijam-se soluçam baixo e enfrentam a hostilidade noturna
É preciso encontrá-los. É indispensável descobri-los
Escutem cuidadosamente a todas as portas antes de bater
É possível que cantem
Mas defendam-se de entender a sua voz. Alguém que os escutou
deixou cair as armas e mergulhou nas mãos o rosto banhado de
lágrimas
...
“A invenção do amor”, Daniel Filipe
Meditação do Duque de Gandia sobre a morte de Isabel de Portugal
Nunca mais
A tua face será pura, limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei Senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem possa viver
Sempre.
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei Senhor que possa morrer.
Sophia
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