Quero sentir que nenhuma luta é tão
dura como a luta que há tantos anos travo contra mim e que
isto me dá alento para prosseguir com coragem.
5.12.15
29.10.15
13.9.15
dias corridos
A vida é para ser vivida no fio da navalha: entre aquilo que sabemos e aquilo que a cada momento sabemos que temos de descobrir.
9.9.15
Damo-nos Valor por o que Pensamos, em vez de que por o que Fazemos
Não é no individualismo que reside o nosso mal, mas na qualidade desse individualismo. E essa qualidade é ele ser estático em vez de dinâmico. Damo-nos valor por o que pensamos, em vez de que por o que fazemos. Esquecemos que o não fizemos, não o fomos; que a primeira função da vida é a acção, como o primeiro aspecto das coisas é o movimento.
Dando ao que pensamos a importância de o termos pensado, tomando-nos, cada um de nós a si mesmo, não, como dizia o grego, por medida de todas as coisas, senão por norma ou bitola delas, criamos em nós não uma interpretação do universo mas uma crítica do universo - que, como o não conhecemos, não podemos criticar - e os mais débeis e mais desvairados de nós elevam essa crítica a uma interpretação - mas uma interpretação imposta como uma alucinação; não deduzida, mas uma indução simples. É a alucinação propriamente dita, pois a alucinação é a ilusão prendendo num facto mal visto.
Fernando Pessoa (Barão de Teive), in 'A Educação do Estóico' , em Citador.
Dando ao que pensamos a importância de o termos pensado, tomando-nos, cada um de nós a si mesmo, não, como dizia o grego, por medida de todas as coisas, senão por norma ou bitola delas, criamos em nós não uma interpretação do universo mas uma crítica do universo - que, como o não conhecemos, não podemos criticar - e os mais débeis e mais desvairados de nós elevam essa crítica a uma interpretação - mas uma interpretação imposta como uma alucinação; não deduzida, mas uma indução simples. É a alucinação propriamente dita, pois a alucinação é a ilusão prendendo num facto mal visto.
Fernando Pessoa (Barão de Teive), in 'A Educação do Estóico' , em Citador.
27.8.15
ACIM
The clarification of the goal belongs at the beginning, for it is this which will determine the outcome.
24.8.15
See everybody's chasin' dreams, it's time to chase reality
ouvir "Chasing Dreams", álbum Listen, de Logic Peoples Army
14.8.15
7.8.15
2.7.15
à família Silva
I have always depended on the kindness of strangers.
Tennessee Williams, A Streetcar Named Desire (1947)
23.6.15
10.6.15
Deus escreve direito
por linhas tortas
E a vida não vive em
linha recta
Em cada célula do
homem estão inscritas
A cor dos olhos e a
argúcia do olhar
O desenho dos ossos e o
contorno da boca
Por isso te olhas ao
espelho:
E no espelho te buscas
para te reconhecer
Porém em cada célula
desde o início
Foi inscrito o signo
veemente da tua liberdade
Pois foste criado e
tens de ser real
Por isso não percas
nunca teu fervor mais austero
Tua exigência de ti e
por entre
Espelhos deformantes e
desastres e desvios
Nem um momento só
podes perder
A linha musical do
encantamento
Que é teu sol tua luz
teu alimento
Sophia, O Búzio de Cós e Outros Poemas, 1997
19.5.15
8.5.15
because
"We need to start treating him with more respect. It's not that you have to be best friends with everyone. It's that you have to support everyone, because learning is hard."
http://www.edutopia.org/blog/early-childhood-tips-5th-grade-teacher-michael-gervais
http://www.edutopia.org/blog/early-childhood-tips-5th-grade-teacher-michael-gervais
21.4.15
Words are but shorthand to reality
.
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It is certainly within Peircean semiotics that the most straightforward link between semiotic processes and processes of cognition can be found, so much so that this direction in semiotics is often referred to as cognitive semiotics. According to Peirce, KNOWLEDGE ACQUISITION and thought are never immediate, direct processes but are always mediated through signs, or interpretants, which are more developed signs and which thus allow the subject to know more than she knew before, in an endless process of interpretation known as unlimited semiosis. Interpretants, which are the central element in the sign process, are first of all mind-internal signs, that is to say mental representations. In this way, thought, signs, and cognition become one and the same thing. "All thought is in signs" (Collected Papers 5: 252), but because each interpretant sign adds something new to the process of thinking and knowing, cognition is strongly characterized as an inferential process.
em http://ai.ato.ms/MITECS/Entry/violi.html
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It is certainly within Peircean semiotics that the most straightforward link between semiotic processes and processes of cognition can be found, so much so that this direction in semiotics is often referred to as cognitive semiotics. According to Peirce, KNOWLEDGE ACQUISITION and thought are never immediate, direct processes but are always mediated through signs, or interpretants, which are more developed signs and which thus allow the subject to know more than she knew before, in an endless process of interpretation known as unlimited semiosis. Interpretants, which are the central element in the sign process, are first of all mind-internal signs, that is to say mental representations. In this way, thought, signs, and cognition become one and the same thing. "All thought is in signs" (Collected Papers 5: 252), but because each interpretant sign adds something new to the process of thinking and knowing, cognition is strongly characterized as an inferential process.
em http://ai.ato.ms/MITECS/Entry/violi.html
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16.4.15
21.3.15
14.3.15
5.3.15
2.3.15
27.2.15
A realidade é o que é e não o que nós imaginamos ser, e a única maneira de a conhecermos é irmos ao seu encontro.
aqui
aqui
26.2.15
20.2.15
Night Vision
By day give thanks
By night beware
Half the world in sweetness
The other in fear
When the darkness takes you
With her hand across your face
Don't give in too quickly
Find the thing she's erased
Find the line, find the shape
Through the grain
Find the outline, things will
Tell you their name
The table. the guitar
The empty glass
All will blend together when
Daylight has passed
Find the line, find the shape
Through the grain
Find the outline, things will
Tell you their name
Now I watch you falling into sleep
Watch your fist curl against the sheet
Watch your lips fall open and your eyes dim
In blind faith
I would shelter you
Keep you in light
But I can only teach you
Night vision [X3]
By night beware
Half the world in sweetness
The other in fear
When the darkness takes you
With her hand across your face
Don't give in too quickly
Find the thing she's erased
Find the line, find the shape
Through the grain
Find the outline, things will
Tell you their name
The table. the guitar
The empty glass
All will blend together when
Daylight has passed
Find the line, find the shape
Through the grain
Find the outline, things will
Tell you their name
Now I watch you falling into sleep
Watch your fist curl against the sheet
Watch your lips fall open and your eyes dim
In blind faith
I would shelter you
Keep you in light
But I can only teach you
Night vision [X3]
Suzanne Vega, álbum Solitude Standing, 1987.
12.2.15
10.2.15
controverso
A ciência mais necessária àquele que deseja governar com sabedoria é a de tornar os homens capazes de ser bem governados.
Plutarco
Plutarco
2.2.15
With gentleness
The innocent mistake that keeps us caught in our own particular style of ignorance, unkindness, and shut-downness is that we are never encouraged to see clearly what is, with gentleness. Instead, there’s a kind of basic misunderstanding that we should try to be better than we already are, that we should try to improve ourselves, that we should try to get away from painful things, and that if we could just learn how to get away from the painful things, then we would be happy.
Pema Chödrön, The Wisdom of No Escape, em BrainPickings.
[...]
The problem is that the desire to change is fundamentally a form of aggression toward yourself. The other problem is that our hangups, unfortunately or fortunately, contain our wealth. Our neurosis and our wisdom are made out of the same material. If you throw out your neurosis, you also throw out your wisdom.
28.1.15
27.1.15
that you may learn to keep it in your own awareness
Offer them the blessing of your holiness immediately
TUB
TUB
19.1.15
17.1.15
Monólogo de Segismundo
Ai de mim! Ai pobre de mim!
Que pergunto a Deus para entender.
Que crime cometi contra Vós?
Pois se nasci, entendo já o crime que cometi.
Aí está motivo suficiente para Vossa justiça, Vosso rigor.
Pois o crime maior do homem é ter nascido!
Para maiores cuidados, só queria saber que crimes cometi contra Vós, além do crime de nascer.
Não nasceram outros também?
Pois se outros nasceram, que privilégios tiveram que eu jamais gozei?
Nasce uma ave, e é embelezada por seus ricos enfeites.
Não passa de flor de plumas, ramalhete alado, quando veloz cortando os salões aéreos recusa piedade ao ninho que abandona em paz.
E eu, tendo mais instinto, tenho menos liberdade?
Nasce uma fera, com uma pele respingada de belas manchas, que lembram estrelas. Logo, atrevida, feroz, a necessidade humana lhe ensina a crueldade!
Monstro de seu labirinto!
E eu, tendo mais alma, tenho menos liberdade?
Nasce um peixe, aborto de ovas e lodo, enfeita um barco de escamas sobre as ondas.
Ele gira, gira, por toda a parte, exibindo a imensa liberdade que lhe dá um coração frio!
E eu, tendo mais escolha, tenho menos liberdade?
Nasce um riacho, serpente prateada, que dentre flores surge de repente, de repente. Entre flores ele se esconde, e como músico celebra a piedade das flores que lhe dão um campo aberto á sua fuga!
E eu, tendo mais vida, tenho menos liberdade?
Assim, assim, chegando a esta paixão um vulcão, qual Etna, quisera arrancar do peito pedaços do coração!
Que lei, justiça ou razão pode recusar aos homens privilégios tão suaves e sensação tão única!
Que Deus deu a um cristão, a um peixe, a uma fera, a uma ave?
Monólogo de Segismundo de La vida es sueño, Calderón de la Barca, no filme Tempos de Paz, Brasil, 2009.
Que pergunto a Deus para entender.
Que crime cometi contra Vós?
Pois se nasci, entendo já o crime que cometi.
Aí está motivo suficiente para Vossa justiça, Vosso rigor.
Pois o crime maior do homem é ter nascido!
Para maiores cuidados, só queria saber que crimes cometi contra Vós, além do crime de nascer.
Não nasceram outros também?
Pois se outros nasceram, que privilégios tiveram que eu jamais gozei?
Nasce uma ave, e é embelezada por seus ricos enfeites.
Não passa de flor de plumas, ramalhete alado, quando veloz cortando os salões aéreos recusa piedade ao ninho que abandona em paz.
E eu, tendo mais instinto, tenho menos liberdade?
Nasce uma fera, com uma pele respingada de belas manchas, que lembram estrelas. Logo, atrevida, feroz, a necessidade humana lhe ensina a crueldade!
Monstro de seu labirinto!
E eu, tendo mais alma, tenho menos liberdade?
Nasce um peixe, aborto de ovas e lodo, enfeita um barco de escamas sobre as ondas.
Ele gira, gira, por toda a parte, exibindo a imensa liberdade que lhe dá um coração frio!
E eu, tendo mais escolha, tenho menos liberdade?
Nasce um riacho, serpente prateada, que dentre flores surge de repente, de repente. Entre flores ele se esconde, e como músico celebra a piedade das flores que lhe dão um campo aberto á sua fuga!
E eu, tendo mais vida, tenho menos liberdade?
Assim, assim, chegando a esta paixão um vulcão, qual Etna, quisera arrancar do peito pedaços do coração!
Que lei, justiça ou razão pode recusar aos homens privilégios tão suaves e sensação tão única!
Que Deus deu a um cristão, a um peixe, a uma fera, a uma ave?
Monólogo de Segismundo de La vida es sueño, Calderón de la Barca, no filme Tempos de Paz, Brasil, 2009.
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