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A pé e alegre dirijo-me para a estrada larga,
Saudável, livre, o mundo à minha frente,
Diante de mim o longo e castanho caminho leva-me para onde eu quiser.
Daqui em diante nada peço à sorte, ei próprio sou a sorte,
Daqui em diante não mais me lamentarei, nada mais adiarei, de nada precisarei,
Deixo as queixas dentro de casa, as bibliotexas, as críticas impertinentes,
Forte e satisfeito viajo pela estrada larga.
A terra, e nada mais,
Não quero as constelações mais perto,
Sei que estão muito bem onde estão,
Sei que são suficientes àqueles que lhes pertencem.
Mesmo aqui carrego os meus velhos e deliciosos fardos,
Carrego-os, homens e mulheres, carrego-os comigo para onde quer que vá,
Juro que é impossível livrar-me deles,
Deles estou cheio e hei-de enchê-los por minha vez).
[...]
em Folhas de Erva, Walt Whitman
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